Saturday, February 7, 2009

Sábado | 12. Engage

Jay Walker | Belo talk sobre a English-Mania. É boa ou é ruim? A China deve tornar-se ao final de 2010 o maior país do mudo que fala a língua inglesa. Obrigatória (por lei) desde os 7 anos, em todas as escolas do país. A conclusão é que sim, todo mundo deve mesmo falar inglês. Amplia as possibilidades tanto no contato com material existente, quanto facilitando a ponte entre diferentes culturas.

Jamie Cullum | O Oliveira já chamou esse menino de Sinatra de tênis. E ouvindo o disco, é mesmo isso que parece que ele gostaria de ser. Ao vivo, outra coisa. Apesar de cantar bem, tocar piano direitinho e tal, ele talvez não tenha se conformado em ser crooner, sei lá. Ficou meio um punk de boutique, descabelado, desarrumado, tentando improvisar, revolucionar o formato das músicas, mas acho que não rolou, não chegou lá. Nem perto de Sinatra. E ele estava de botas.

Gever Tulley | Falou e mostrou imagens de um acampamento de férias diferente que ele comanda, o Tinkering School, onde as crianças brincam com furadeiras, solda, serra tico-tico e solução de problemas aplicados. Problemas de físca, mecânica, eletrônica básica, lógica. Eles garantem que ninguém nunca saiu da escola aleijado, o que já é grande coisa.

Barry Schwartz | Citando o discurso do Obama, esse psicanalista concordou que o que os EUA (e o mundo por consequência) não precisam de mais regras, mais regulamentação. Precisa de bom-senso. Ou como ele chama, "pratical wisdom" e "moral virtue= moral skill + moral will". Mas em português não é muito mais do que simples bom-senso.

Liz Coleman | A presidente da faculdade de artes liberais de Vermont, revolucionou o sistema de notas e avaliação no ensino superior americano. Logo quando assumiu a direção da escola mandou metade dos profesores embora. Considerada uma tremenda megera por muitos, assumiu uma faculdade medíocre e hoje Bennington College é um dos bons (e caros) lugares para formar alunos em cursos de humanidades, artes, letras e ciências sociais nos EUA.

E assim fechamos o TED, não sem antes uma apresentação teatral dos líderes aqui de Palm Springs. Era para ser uma comédia, ou uma paródia, talvez um resumo bem humorado do TED 2009. Era para ser meio de improviso, era para empolgar. Mas no fim foi só amador, raso e vergonhoso. Bem americano.

Na despedida, um visivelmente emocionado Cris Anderson chamou de volta o Jamie Cullum que cantou sua versão brega de "Imagine". Foi de uma pieguisse titânica.

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